Para entender o reino de Deus
Lc 13:18 E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
Lc 13:19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
Lc 13:20 E disse outra vez: A que compararei o reino de Deus?
Lc 13:21 É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou
Jesus nos fala do reino através de parábolas para que o compreendamos, em uma nos apresenta o grão de mostarda, na outra, três medidas de farinha. O que tem de comum nas duas é os três tempos do reino.
O reino está guardado em uma semente, nela está contida tanto a planta como a colheita e também as gerações seguintes. Com uma semente planta-se toda uma fazenda, Deus plantou toda a terra com a semente de Adão. O reino de Deus é pequeno em seu começo, Jesus o compara com um grão de mostarda, este grão é colocado na horta e cresce e se torna em uma grande árvore. Então é assim; semente, crescendo, e, árvore. Três tempos.
O grão de mostarda é o filho de Deus que ainda não foi chamado, é filho, mas vive como servo (Gálatas 4: 3).
O grão plantado é quando Jesus se apresenta a esse filho, se torna conhecido dele, a palavra de vida eterna o alcança (Lembras da parábola dos quatro solos em Mateus 13?).
O crescimento desse crente é certo e definido pelo Pai, afinal ele é o agricultor, cuida da sua plantação – a árvore crescerá, dará muito fruto e será útil as aves do céu, farão ninhos nela.
Jesus também compara o reino de Deus ao fermento que faz crescer a massa, e que uma mulher o misturou a três medidas de farinha.
O reino de Deus tem crescimento, dividido em três tempos, isto porque nosso Deus triúno determinou assim. Observe o texto de Marcos 4: 26 – 29, E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra.
E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.
Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.
E, quando já o fruto se mostra, mete-se-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.
Uma semente é lançada a terra e ela por si mesma frutifica – Deus é quem dá o crescimento, o homem não controla o reino, não controla o crescimento do reino, nem mesmo a semeadura, pode parecer que controle esta última, mas basta olhar para alguns países fechados que de repente se abrem e outros abertos que se fecham inesperadamente para o evangelho. Mas voltando ao assunto principal; a semente foi lançada a terra, a terra frutificou, primeiro a erva, depois a espiga, e por último o grão cheio na espiga.
Não se colhe fruto da erva, imagine um milharal que você pretende plantar. Preparou a terra, colocou as sementes nas covas, elas germinam frágeis matinhos, erva, vão crescendo e aparecem as espigas, vão se formando dentro dessas espigas os grãos, quando os cabelos desse milho se seca, o milho pode ser colhido – o crente tem o seu tempo de frutificar, não se exige atitude de adulto para crianças, a erva é o crente novo, Jesus os chama de pequeninos, ou meninos.
“Depois a espiga” – a espiga é uma promessa de que haverá colheita, a espiga é o crente mediano, deixou de ser menino, está crescendo, amadurecendo é promissor, mas seus frutos ainda não estão prontos. É um período extremamente perigoso, pode ser arrancado verde jogado fora. É o tempo da juventude do crente, com tudo o que o jovem tem, força, autonomia, desprezo da autoridade, beleza, vigor – uma espiga que parece boa para a colheita, mas ainda não chegou o seu tempo, este fruto ainda não está pronto. São a estes que o apóstolo João escreve “vós jovens sois fortes, não ameis o mundo...”.
Mas a parábola continua dizendo: e quando já o fruto se mostra o agricultor o colhe – Jesus está sempre nos falando de fruto, em Mateus 13 é dito por ele que a frutificação é trinta, sessenta e cem por cada semente. Em João quinze dezesseis Jesus diz para darmos fruto em abundância; além disso, é acentuado neste capítulo que o agricultor é o Pai, ele planta e colhe. O crente está maduro, cresceu, e agora está produzindo fruto. Não é mais menino, muito menos jovem, agora é pai na fé – com todos os direitos e deveres de um pai.
As parábolas do reino tem objetivo de tornar o reino conhecido aos discípulos de Cristo. Até aqui o que percebemos é que há três momentos no reino, e esses momentos não se relacionam ao nosso tempo de crentes ou de escola bíblica, mas o Pai é quem dá o crescimento. Resta saber como estamos no reino, se meninos, jovens ou pais.
VENHA O TEU REINO
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